A atribuição, no espaço noticioso da Antena 1, ao Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, da ideia de que o PCP poderia impedir a entrada em funcionamento da Comissão de Inquérito em torno da CGD agora anunciada é abusiva e desprovida de fundamento.
Como se pode constatar pelas declarações do Secretário-Geral do PCP, aliás editadas na referida peça, o que se tem de retirar das suas afirmações é não só a referência à importância das comissões de inquérito enquanto instrumento parlamentar, como a observação de que esta, como quaisquer outras comissões, tem de ser avaliada pela conformação constitucional que cada uma deve assumir quanto a conteúdos e objectivos.