Este é um programa interessante que visa apoiar estudantes de países terceiros que queiram vir estudar para a União Europeia, embora limitado nos financiamentos, o que pode criar dificuldades a quem tenha de pagar propinas nas universidades e não tenha condições para o fazer. Por isso, embora tenhamos votado favoravelmente o relatório, lamentamos que tenham sido rejeitadas as propostas apresentadas pelo nosso Grupo, que visavam contribuir para a resolução deste problema.
Mas sublinhamos positivamente que tentam sido aprovadas propostas visando facilitar a mobilidade destes estudantes e as chamadas de atenção para que o programa não se transforme numa atracção de pessoas com condições especiais, vindas de países terceiros para a União Europeia, com prejuízo dos países de origem, insistindo-se na necessidade da Comissão Europeia, na avaliação do programa, ter em conta as potenciais consequências da "fuga de cérebros" e a situação socio-económica das pessoas em causa.
É preciso assegurar que estudantes, doutorandos, investigadores e académicos provenientes de países terceiros menos desenvolvidos possam regressar aos seus locais de origem uma vez terminado o prazo de estadia e evitar, deste modo, a chamada " fuga de cérebros".