Nesta data que assinala o centenário da proclamação do Dia Internacional da Mulher, que se tornou num símbolo de luta revolucionária, numa jornada mundial de acção das mulheres pelos seus direitos e contra todas as formas de discriminação, saúdo todas as mulheres e, de um modo especial todas as que continuam a ser vítimas de discriminações, desigualdades e violências diversas.
Neste momento, é importante assinalar a actualidade da luta pela igualdade na lei e na vida, tendo em conta que a crise do capitalismo tem particulares consequências na vida das mulheres, as principais vítimas do trabalho precário e mal pago e da pobreza. São mulheres a maioria dos 85 milhões de pessoas em situação de pobreza na União Europeia.
Por isso, ao mesmo tempo que assinalamos este dia e exortamos todas as mulheres a que não abdiquem dos seus sonhos, insistimos na prioridade da luta contra as injustiças e discriminações, rasgando novos horizontes para uma vida melhor e em igualdade.
É tempo de os responsáveis das políticas comunitárias e nacionais alterarem políticas para garantir o direito ao emprego seguro, ao direito a ser mãe e trabalhadora, sem penalizações, à participação das mulheres em todos os sectores de actividade, ao direito a viver a velhice em dignidade, à igualdade no progresso social.