O Eurostat divulgou hoje os dados do desemprego, nos países da UE, no final do passado.
Estes dados confirmam o agravamento do desemprego na esmagadora maioria dos países, com a Alemanha a constituir uma das poucas excepções.
O desemprego atinge hoje, em sentido restrito, na União Europeia os 25,466 milhões de trabalhadores, dos quais 18,196 milhões desses desempregados estão em países da zona euro. Só no último ano mais de 2,1 milhões de trabalhadores foram para o desemprego em toda a União Europeia.
Entre os vários países da União Europeia, Portugal mantém-se entre os países com uma das mais altas taxas de desemprego.
Portugal foi dos países em que a taxa de desemprego mais cresceu nos últimos doze meses (de 12,7% para 15,9%) e, depois da Grécia e da Espanha, é dos países em que a taxa de desemprego jovem é mais elevada, com uma taxa de 35,9%.
Em Portugal e na Grécia é hoje muito claro que a aplicação dos programas de assistência económica e financeira, na verdade, Pactos de Agressão contra estes países e os seus povos, está a ter um impacto directo na aceleração do ritmo de crescimento do desemprego e em especial no desemprego jovem que atinge níveis elevadíssimos e inimagináveis há poucos anos atrás.
O PCP reafirma uma vez mais a necessidade urgente de uma ruptura com estas políticas que estão a destruir todo o nosso tecido económico e a conduzir o nosso país à ruína.
O PCP sublinha a importância da Marcha contra o desemprego com início no próximo dia 5 em Faro e em Braga, convergindo em Lisboa, dia 13.
Só com a rejeição do Pacto de Agressão, só com a ruptura com a política de direita, só libertando o país dos interesses do grande capital, Portugal poderá ter futuro. O país precisa de uma outra política, de uma política patriótica e de esquerda.