Perante o aumento dos preços de bens e serviços essenciais, seja da alimentação, da electricidade e do gás, dos combustíveis ou da habitação, o PCP tem proposto, em diferentes sessões plenárias do Parlamento Europeu, o agendamento de um debate sobre o aumento do custo de vida e as suas consequências para os trabalhadores e as populações. No entanto e mais uma vez, a maioria dos grupos políticos do Parlamento Europeu rejeitaram o agendamento deste importante debate na sessão plenária da próxima semana.
Em simultâneo, e no seguimento de questionamentos à Comissão Europeia sobre a necessidade de alargamento do prazo de execução do PRR, da apresentação de uma proposta de alteração ao regulamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência por forma a estender o prazo do PRR até 2028 e de várias outras propostas apresentadas no âmbito do Parlamento Europeu com esse fim, o PCP tem ainda insistido para que o Parlamento Europeu debata esta questão. No entanto e mais uma vez, também este debate foi rejeitado pela maioria dos grupos políticos do Parlamento Europeu.
Apesar da recusa em debater estas importantes questões, o necessário aumento dos salários, do controlo dos preços de bens e serviços essenciais, da resposta aos problemas da habitação, como forma de combater o aumento custo de vida, serão, nesta como em sessões plenárias passadas, levantadas pela voz do deputado do PCP no Parlamento Europeu.
Do mesmo modo, a defesa do interesse nacional e a criação das condições para que Portugal possa utilizar plenamente os fundos associados ao Mecanismo de Recuperação e Resiliência e colocá-los ao serviço das respostas aos problemas dos trabalhadores e povo português, nos serviços públicos, na saúde, na educação, na habitação, no desenvolvimento do País, incluindo com a necessária de extensão do prazo de execução do PRR, será, nesta como em sessões plenárias passadas, levantada pela voz do deputado do PCP no Parlamento Europeu.