Este acto é importante desde logo por ser um acto simbólico no dia Internacional de Solidariedade com a Palestina, mas também para não permitir que se esqueça o que aconteceu e está a acontecer: o massacre do povo palestiniano. Povo tão sofrido, com milhares e milhares de mortos numa guerra injusta. O que nós precisamos de nos concentrar hoje, tendo em conta a situação de hoje, é aproveitar esta oportunidade aberta desta “pausa humanitária” para que esta “pausa humanitária” se converta naquilo que é necessário, que é urgente, que é um cessar fogo imediato, um cessar fogo verdadeiro, que caminhe para acabar com o massacre em curso.
E talvez seja o momento também de afirmar uma outra questão: é que esta “pausa humanitária” que está em curso demonstra que é possível dialogar, demonstra que é possível abrir caminhos que não os caminhos da guerra para resolver problemas. É importante aproveitar não dar espaço a qualquer manobra de hipocrisia ou cinismo que volte aos bombardeamentos, que volte ao massacre do povo palestiniano.