Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Entrega da Lista de Candidatos da CDU pelo Círculo Eleitoral de Lisboa

Avançar com confiança para as próximas eleições legislativas

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Com a entrega, hoje, das listas aos círculos eleitorais de Castelo Branco, Guarda, Vila Real e da Região Autónoma dos Açores, nos respectivos Tribunais, e agora aqui, ao círculo eleitoral de Lisboa, a CDU encerra o processo formal de confirmação das suas candidaturas às Eleições Legislativas de 30 de Janeiro.

As listas da CDU, compostas por 332 candidatos, homens, mulheres e jovens, do PCP, do PEV, da ID e independentes, são uma expressão que caracteriza esta força política, de ligação à vida, aos problemas, anseios e aspirações dos trabalhadores e das populações.

Listas com uma composição que inclui 50,63% de mulheres, confirmando um percurso de valorização da participação das mulheres na vida política, com reflexos na presença nos respectivos grupos parlamentares, concretizando o preceito da igualdade na lei, no trabalho e na vida, que dispensa quotas e imposições.

Listas que, aliando experiência de intervenção política, institucional e parlamentar a elementos de rejuvenescimento e renovação, se exprimem em 30% dos seus membros com idades até 40 anos, 31% entre 40 e 50 anos, 23% entre 50 e 60 anos e 15,5% com mais de 60 anos.

Listas que incluem candidatos com uma grande diversidade de profissões, em que 38% são operários e empregados, confirmando a ligação aos trabalhadores e a valorização do trabalho que a CDU inscreve nos seus valores e na sua prática política. 55% dos candidatos são quadros técnicos, intelectuais e de profissões liberais, sendo que as listas incluem ainda Estudantes (3,7%) e Agricultores, Pescadores e Pequenos e Médios Empresários (cerca de 2%).

Listas que confirmam uma profunda ligação das forças que compõem a CDU aos movimentos e organizações sociais e desde logo ao Movimento Sindical Unitário (31,4% são membros de Organizações Representativas dos Trabalhadores), ao movimento associativo popular (20% são dirigentes associativos) e aos movimentos de utentes (cerca de 2%). Candidatos temperados na luta nas empresas e locais de trabalho, nas localidades, nos Serviços Públicos, que dão garantias de a prosseguir agora no plano da Assembleia da República. 23% são eleitos em órgãos autárquicos.

A CDU está, assim, a avançar com confiança para as próximas eleições legislativas.

Uma confiança redobrada de quem associa um património de intervenção, na legislatura que agora termina e nas legislaturas anteriores, em favor dos trabalhadores, do povo e do país, na procura e apresentação das propostas que contém as respostas e as soluções para assegurar melhorias na vida de cada um, à política alternativa patriótica e de esquerda capaz de enfrentar e levar de vencida os problemas nacionais, bem como um conjunto de candidatos em condições de a defender.

O povo português está, a partir de agora, em condições de conhecer os candidatos da CDU. Mais votos e mais deputados da CDU é uma condição essencial para a ruptura com décadas de política de direita, para as respostas aos salários, aos direitos, às pensões, ao SNS, à educação, à cultura, à habitação, aos transportes, ao meio ambiente, e para a afirmação da alternativa necessária ao país.

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