A UE encoraja a Ucrânia para concretizar projectos de reformas. Tal até poderia ser comovente se não soubéssemos que reformas estão previstas. É a tal condicionalidade que já todos conhecemos tão bem: privatização, livre circulação de capitais para alargar o mercado interno da UE, reformas laborais mais condicentes com o moderno paradigma da UE e do FMI chamado "mão-de-obra barata e sem direitos". Aliás, tanta era a vontade da UE "ajudar" a Ucrânia que até apoiou e incitou um golpe levado a cabo por forças fascistas e neonazis, situação que desembocaria naturalmente na calamidade económica e social, consequência da guerra. Mas lá está a UE pronta novamente a "ajudar". Com amigos destes, quem precisa de inimigos?