Sem exagero, afirma-se que a luta pela Regionalização, aqui, no Alentejo, tem tantos anos quantos os que decorreram desde a aprovação da Constituição da República Portuguesa que, no próximo dia 2 de abril assinala mais um aniversário.
Luta que se desenvolveu em muitas iniciativas políticas e partidárias, por ações populares afirmadas em múltiplos foruns-Congressos sobre o Alentejo-Semeando Novos Rumos;MARD-Movimento do Alentejo pela Regionalização e o Desenvolvimento;Movimento “Alentejo-Sim à Regionalização por Portugal”.
Luta que ganhou expressão maior com os resultados do referendo de 8 de novembro de 1998, com votação maioritária pelo SIM, nas 2 perguntas-Sim à criação das regiões administrativas; SIM à Região Administrativa do Alentejo.
AMAlentejo, Movimento que integra cerca de 4 de centenas de aderentes, individuais e coletivos, de todos os quadrantes, com ou sem partido, do Poder Local, do Ensino, da Cultura, do Desporto, das Ciências, das Empresas, dos Sindicatos, do Movimento Associativo, da Solidariedade Social, de todos quantos amam o Alentejo, assume-se como continuador da luta pela Regionalização.-É o único Movimento que, afirmando-o, claramente, apresenta proposta inovadora ,transitória até à efetiva criação das regiões administrativas:-criação da Comunidade Regional do Alentejo, substituindo o Poder Regional existente e concentrado na CCDRA e outras estruturas desconcentradas da administração central, por um Poder Regional Democrático, Plural, Transparente e Representativo, emergente dos eleitos locais dos 47 municípios do Alentejo.Eleitos locais com provas bastantes da sua capacidade de realização, com evidentes ganhos para a aprovação aplicação de políticas de desenvolvimento regional que apontem, efetivamente, para a coesão social e económica de que a Região necessita.
No 1º. Congresso AMAlentejo realizado em Tróia, dia 2 de abril de 2016, foi aprovada uma proposta de lei de iniciativa popular visando a criação da Comunidade Regional do Alentejo-proposta que conta com mais de 12.000 subscritores. São necessárias 20.000 assinaturas para que o projeto de lei seja, obrigatoriamente, discutido na Assembleia da República.
É o objetivo imediato de AMAlentejo e de todos quantos desejam e trabalham pelo desenvolvimento desta terra alentejana.
É o desafio que temos pela frente-pelo Alentejo.