A ofensiva do imperialismo e do grande capital estende-se a todo o planeta. Mas, por todo o planeta, essa ofensiva enfrenta a luta e a resistência.
A ofensiva do imperialismo e do grande capital estende-se a todo o planeta. Mas, por todo o planeta, essa ofensiva enfrenta a luta e a resistência.
Luta e resistência contra o brutal assalto às condições de vida dos trabalhadores e povos, aos seus direitos, às conquistas de muitas décadas.
Um assalto feito para tentar salvar o grande capital financeiro e o sistema capitalista da enorme crise em que mergulhou o globo.
Um assalto que saqueou e empobreceu países e continentes inteiros nas décadas finais do Século XX – de África à América Latina, da Europa de Leste à Ásia – e se estende agora aos centros do sistema capitalista.
Um assalto que, no espaço da União Europeia, é comandado pelos centros de articulação e de decisão do grande capital, de onde emanam as Troikas que destroem países e vidas. Mas onde, da Grécia à Grã-Bretanha, da República Checa a Portugal, da Irlanda à Espanha, grandes e pequenas lutas, manifestações, greves gerais e sectoriais estão a criar as condições para derrotar a ofensiva do grande capital financeiro e dos governos ao seu serviço, para combater e derrotar o processo de construção duma União Europeia imperialista e com brutal marca de classe.
Luta de povos que através das mais variadas formas de resistência e luta enfrentam corajosamente agressões, invasões e guerras que o imperialismo lhes impõe.
Como o heróico e mártir povo palestino, que – sob o cerco, as bombas e a barbárie de Israel em Gaza, sob a ocupação e o avanço dos colonatos israelitas na Margem Ocidental, nos campos de refugiados ou no exílio – luta há 65 anos pelos seus inalienáveis direitos nacionais.
Como os povos martirizados do Iraque, do Afeganistão, do Líbano, da Líbia, da Síria, da ex-Jugoslávia, cujos países são destruídos pelo vandalismo e terrorismo das guerras da NATO e dos exércitos de mercenários ao serviço do imperialismo.
Como o povo saharaui, que vive há décadas sob a ocupação.
Como os povos de todo o Médio Oriente e de África, sobre quem pende a ameaça de novas e mortíferas guerras de agressão, que põem em perigo a paz mundial.
Luta de povos que não abdicam da sua liberdade e da democracia, dos seus direitos políticos, sociais e nacionais, que anseiam por profundas transformações sociais, de natureza anti-monopolista e anti-capitalista.
Como os povos do Bahrain, do Iémen, do Kuwait e de outros países árabes oprimidos por ditaduras retrógradas ao serviço do imperialismo.
Como os povos da América Latina, que hoje inspiram o mundo, como o processo bolivariano e outros processos de transformação progressista, sob o impulso do exemplo de Cuba socialista.
Luta dos povos pela Paz, tão golpeada pelas classes dirigentes das grandes potências imperialistas, que procuram pela via da força e da violência saída para as profundas contradições e crise que o seu sistema gerou.
A todos os trabalhadores e povos em luta, nos quatro cantos do globo, o XIX Congresso do Partido Comunista Português transmite as saudações militantes e de combate dos comunistas portugueses.
A luta continua!
Viva a luta dos trabalhadores e dos povos de todo o Mundo!
Proletários e povos de todo o mundo, uni-vos!
Aprovado por unanimidade