Declaração de Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP

Visita ao Museu de Foz Côa

Visita ao Museu de Foz Côa

Nós viemos visitar esta riqueza extraordinária, este património extraordinário, da Humanidade, Foz Côa, as gravuras, o museu, o projecto, e tivémos um contacto com esta realidade concreta, com grande potencial. Com um empenho extraordinário dos trabalhadores que cá trabalham. Mas que precisam de estabilidade. Precisam de ser enquadrados no quadro da empresa, no quadro Administração Pública. Fazem falta todos os dias. Não podem continuar numa situação de profunda instabilidade. Há uma parte significativa dos trabalhadores que não são do quadro. Trabalham todos os dias, trabalham aqui há anos. Ainda há pouco nos relatava uma trabalhadora que esteve sete anos a recibos verdes e agora está há dois anos num contrato de prestação de serviços, noutras condições. Não há nada que justifique uma infraestrutura destas, um projecto destes, um esforço tão grande por parte de todos nós, de justo investimento, uma situação desta instabilidade. A estabilidade é uma questão fundamental para que os trabalhadores estejam em condições para poder dar o seu melhor, que é o que fazem todos os dias, em melhores condições de trabalho, naturalmente.

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