O Dia Internacional da Mulher foi celebrado em Kiev com manifestações que levaram à rua cerca de um milhar de manifestantes à praça Mykhayliv.
Estas manifestações, que afirmaram as reivindicações das mulheres ucranianas e foram mais um momento da luta pela igualdade de género, foram marcadas por ameaças, pressões, agressões e violência promovida por grupos fascistas com a conivência das autoridades ucranianas.
As semanas que precederam o dia 8 de Março foram férteis em ameaças aos manifestantes, feitas não só por grupos fascistas mas também por deputados e jornalistas que integram a elite do poder em Kiev.
Recordamos que a UE e a NATO têm apoiado a Ucrânia desde o golpe fascista, tornando-se coniventes e cúmplices do crescimento e propagação de movimentos e da ideologia fascista neste país.
Perguntamos:
Vai o Conselho condenar a violência fascista que tem tido lugar na Ucrânia em geral e em particular a que teve lugar nas manifestações do Dia da Mulher?
Vai o Conselho rever a política de apoio político e financeiro da UE às forças fascizantes no poder na Ucrânia?