Devido ao surto de COVID-19 e para evitar o contágio, as fronteiras foram encerradas e a possibilidade de viajar foi drasticamente afectada. Já no período de desconfinamento, as fronteiras estão a abrir paulatinamente, mantendo alguns Estados-Membros restrições à origem dos viajantes, e as viagens para fora da Europa continuam muito condicionadas.
Esta medida está a ser contestada pelo sector do Turismo que esperaria que o Verão compensasse as quebras ocorridas durante o confinamento. Mas não só!
Para além de trabalho e do turismo, a união das famílias é outro motivo para as pessoas viajarem.
Casais de diferentes nacionalidades que ainda não casaram oficialmente ou namorados de longa data, não tendo como provar a sua relação, estão a ser impedidos de viajar de e para fora da UE.
Devido à não abertura das fronteiras externas da UE, estão sem ver os seus entes queridos há vários meses sem perspectiva de prosseguirem com planos de uma vida em conjunto. Há até já um movimento a chamar a atenção das autoridades responsáveis para esta situação, partindo do facto
de que amar não é turismo.
Pergunto se estão a ser consideradas medidas que tenham em conta a situação destas famílias e que possibilitem viagens para países terceiros, considerando a necessidade de estes casais se voltarem a juntar e prosseguir as suas vidas.