É preciso valorizar o Serviço Nacional de Saúde e inverter a política de direita que tem contribuído para a sua degradação, indissociável da submissão às imposições da UE. A revisão da governação macroeconómica e o foco sobre a despesa primária fazem antever uma ainda maior pressão para o desinvestimento na saúde.
O caminho ruinoso seguido por sucessivos Governos, e que o actual insiste em manter, tem uma expressão dramática, à custa da população e comprometendo o direito à Saúde.
Alguns números exemplificativos:
. 1,6 milhões de utentes sem médico de família;
. 600 mil pessoas à espera de primeira consulta de especialidade, quase metade acima dos tempos máximos definidos;
. 190 mil pessoas à espera de uma cirurgia.
Não obstante, continua a ser o SNS a assegurar a larga maioria dos cuidados de saúde às populações.
É preciso valorizar os seus profissionais, aumentar o investimento e atribuir maior autonomia nas unidades do SNS, garantindo o direito das populações à saúde.