Não questionamos o fomento de possibilidades de mobilidade e conectividade entre países e regiões.
Aliás, daqui aproveitamos para lembrar que Portugal deixou de ter importantes ligações internacionais ferroviárias a Madrid e Hendaya nos históricos SudExpress e Lusitânia Comboio Hotel que deixaram de operar em 2021. E que não podemos deixar de associar aos objectivos do processo de liberalização da ferrovia, de que a Rede Transeuropeia de Transportes faz parte.
Esta visa o aprofundamento dessa política em nome do mercado interno e de dita concorrência, favorecendo a concentração do sector, e o centro geográfico e financeiro da UE em detrimento das regiões periféricas.
Daqui rejeitamos a opção de critica e de subordinação dos planos nacionais de transportes aos objectivos da UE, imiscuindo-se na soberania dos Estados.
O que urge é o reforço do investimento da ferrovia no plano nacional, garantindo em Portugal a reversão do processo de liberalização, num operador único e publico, a CP. Desenvolver e repor infraestrutura, valorizar os trabalhadores, reforçar e melhorar a oferta ao serviço das populações.