O salário mínimo em Portugal é dos mais baixos na União Europeia.
Uma realidade que não se desliga das imposições da Troika e da política de direita que impôs a perda de rendimentos e o aumento da pobreza, e das políticas de baixos salários que a UE promove.
Se o salário mínimo, está hoje fixado em 580 euros, tal é indissociável da luta dos trabalhadores portugueses e da rejeição das políticas de direita. Mas além de insuficiente, a sua expressão na massa salarial tem vindo a aumentar, sendo já auferido por um quarto dos trabalhadores em Portugal. Os baixos salários continuam a ser a opção política predominante, configurando uma das causas das enormes e gritantes desigualdades sociais.
Uma realidade que exige o aumento do salário mínimo para os 650€ já em Janeiro, contributo necessário à reposição do poder de compra perdido, enquadrado em políticas de aumento geral de salários, seja no público, seja no privado.