Na fábrica de Calçado Campeão Português, no concelho de Guimarães, trabalham cerca de 450 trabalhadores, na maioria mulheres com salários muito baixos, ao nível do salário mínimo nacional de 475€/mensais. No entanto, na generalidade, as mulheres operárias realizam um trabalho idêntico ao dos homens operários que, por terem outra classificação, têm salários mais elevados.
É, pois, urgente valorizar o trabalho das mulheres e aumentar os seus salários para que a igualdade salarial se dê no progresso social, ou seja, sem pôr em causa o salário dos homens.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe das medidas que estão a ser consideradas para apoiar a revalorização do trabalho das mulheres visando pôr fim às discriminações indirectas, para que a igualdade salarial se faça no progresso social.