Esta resolução insere-se na campanha permanente daqueles que depois de terem ajudado a destruir a União Soviética e o primeiro estado socialista do mundo, querem agora conter o desenvolvimento da Rússia capitalista, dominar os seus recursos naturais, o seu mercado, os trabalhadores e o povo russo.
A maioria do PE dá assim continuidade a uma estratégia hipócrita e sobejamente conhecida de desrespeito pela soberania da Rússia e de ingerência nos seus assuntos internos. Esta estratégia é tanto mais hipócrita quanto aponta o dedo a este país e continua a camuflar a situação na UE, onde se desenvolvem as mais graves violações às soberanias nacionais, aos princípios e às liberdades democráticas, aos direitos liberdades e garantias dos cidadãos e a tentativa de impor um retrocesso civilizacional no plano dos direitos e conquistas sociais dos trabalhadores e dos povos.
Não é possível separar esta campanha do papel que a Rússia vem assumindo no Conselho de Segurança da ONU, impedindo a concretização da estratégia dos EUA, da UE e da NATO de instrumentalizar a ONU para tentar legitimar a agressão militar à Síria.
Esta estratégia é tão velha quanto o imperialismo que procura assim criar e alimentar campanhas da imprensa internacional para catalogar e isolar a Rússia.