Mais uma vez os cerca de 2 500 doentes da referida Extensão de Saúde viram-se privados de médico, porque a única clínica em funções foi de férias entre 14 de Maio e 14 de Junho, e não foi substituída.
Os doentes têm assim que se dirigir ao Centro de Saúde de V N Famalicão a 9 quilómetros de distância e para a renovação de receituário, incluindo os doentes crónicos, terão que aguardar pelo regresso da médica. A maioria dos utentes são pessoas idosas e a imensa maioria sem
meios próprios para se deslocarem.
A situação da falta de clínicos nesta Extensão de Saúde, várias vezes denunciada pela Comissão de Utentes, foi já motivo para Pergunta do GP do PCP. A Comissão teme que progressivamente se vá fazendo o esvaziamento da Unidade, com vista à sua desactivação total.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo que, por intermédio do Ministro da Saúde me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1.Porque razão não foi preparado o período de férias do clínico de serviço na Extensão de Gondifelos, de forma a atenuar os impactos da ausência da médica durante 30 dias, inclusive em matéria de receituário de doentes crónicos? Porque razão não foi possível a substituição temporária da médica?
2.Qual a perspectiva da ARS Norte sobre o funcionamento da referida Extensão?
Pergunta ao Governo N.º 3174/XII/1
Utentes da Extensão de Saúde de Gondifelos, V N Famalicão, sem médico durante um mês
