Nesta altura em que é urgente parar a guerra, parar o massacre, parar o desastre que está em curso em Gaza, tinha que estar presente. Não podia deixar de estar nesta grande jornada de solidariedade e de exigência de parar a guerra, de parar o genocídio, de parar este massacre que está em curso.

A força desta gente toda estão a expressar-se se por todo o mundo de exigência pelo fim da guerra, penso que são estas demonstrações de força, de solidariedade, de confiança que têm estado a retardar de forma concreta esse massacre, depois de dez dias de genocídio em curso, depois de 10 mil bombas que foram detonadas em Gaza por parte do governo israelita, depois do que nós temos assistido, da destruição de escolas, de hospitais, de ambulâncias, milhares e milhares de mortos, é preciso que cada um de nós faça isto, que force e pressione os governos, porque os governos, pressionados, vão ser obrigados a de facto dar um passo atrás. E o passo atrás é tão simples quanto isto: é exigir para parar a guerra. E que o nosso governo seja claro na condenação do que está a acontecer e que exija o cessar-fogo imediato, o caminho da paz e o caminho da consagração das resoluções das Nações Unidas, que é isso que está a faltar, há mais de 50 anos que está a faltar.