No dia 20 de Fevereiro assinalou-se o dia mundial da justiça social, em contraste com o aprofundar das desigualdades a que assistimos.
Em Portugal, 5% da população detém 42% da riqueza.
No ano passado, os pedidos de despejo aumentaram 17% face 2022.
Estamos perante crescentes injustiças sociais, na habitação, nos salários, nas pensões, a que é urgente dar resposta.
Injustiças que afectam particularmente os idosos, faixa etária especialmente vulnerável.
São 400 mil idosos em risco de pobreza, com reformas até 551 euros, como confirmam tantos e tantos testemunhos na rua que nos alertam para a pensão de miséria depois de uma vida inteira a trabalhar.
É urgente aumentar reformas e pensões, reforçar as prestações sociais!
É urgente o reforço da rede de equipamentos e serviços de apoio, garantir o acesso à saúde, à habitação.
É urgente travar o aumento do custo de vida.
É urgente reduzir a idade da reforma.
São necessárias políticas de efectiva justiça social que dignifiquem o envelhecimento, assegurando qualidade de vida, bem-estar físico e psicológico, fruição dos tempos livres e acompanhamento adequado.