Estamos perante uma grande acção de massas, de exigência e o que estas pessoas estão aqui a fazer hoje, como estão a fazer no Porto, como fizeram hoje de manhã em Coimbra, como grande força, é exactamente a exigir o acesso à saúde. São um milhão e 600.000 pessoas sem médico de família: é um problema de grande dimensão. O problema da fixação de profissionais no Serviço Nacional de Saúde, a valorização do Serviço Nacional de Saúde, garantir que todas as pessoas têm acesso a cuidados médicos (isto é que é preciso dar resposta, não são outras coisas que vamos perdendo tempo com elas..., isto é que é preciso dar resposta).
Este ano é o ano em que se transferiu mais do dinheiro público (cerca de 40% do total do Orçamento de Estado da Saúde) diretamente para o negócio da doença. Essa que é a realidade.
Estamos então perante uma grande manifestação de descontentamento da população. Nós vamos continuar a apoiar estas ações e governo não pode ficar indiferente ao que se está a passar aqui hoje, ao que se passou antes e vai continuar a passar.