Em Portugal, os produtos alimentares aumentaram 18,9%, o gás de botija aumentou 19,5% e os produtos energéticos 27,6%. Assiste-se a um aumento brutal das rendas de casa, em Lisboa 9,2%, no Porto 6%, a prestação da casa vai subir entre os 100 e 150 euros, 5 famílias são despejadas diariamente...
Estima-se que mais dois milhões de pessoas engordarão os números da pobreza.
Esta é a realidade dos trabalhadores portugueses.

Enquanto isso, o grande capital (da distribuição, da energia ou da banca), tem lucros record. Conseguidos à custa da especulação dos preços dos produtos e dos serviços, dos baixos salários, da precariedade, do aumento da exploração do trabalho e do empobrecimento dos povos.

O aumento geral dos salários e das pensões é, por isso, uma emergência! Não podem ser os mesmos de sempre a pagar!

É uma emergência porque é a única forma de as pessoas fazerem face ao constante e gravoso aumento do custo de vida.
É uma emergência porque dinamiza a economia, travando o desemprego e evitando uma crise maior.
É uma emergência porque é uma forma de redistribuir de forma mais justa a riqueza produzida.

Não há desculpas para adiar o aumento geral dos salários e das pensões.