O que certamente não faz falta, aos povos e aos trabalhadores que se confrontam com o agravamento das condições de vida, é a mobilização de mais verbas para a militarização, para a guerra, para políticas migratórias xenófobas e construção de muros.
É preciso mais dinheiro sim.
Mas para possibilitar a Estados-Membros como Portugal, alavancar respostas aos problemas concretos da população, aos défices estruturais que se agravam.
Promover o investimento na produção nacional, garantindo a soberania alimentar e a soberania e independência nacionais, noutros domínios.
Impulsionar políticas de progresso social, a promoção do pleno emprego e a criação de emprego com direitos, o combate à pobreza e à exclusão social.
Promover políticas de desenvolvimento económico dentro dos limites do ambiente e preservação da biodiversidade.
Apresentámos alterações neste sentido, visando condições para a melhoria da situação económica e social.
Termino, lembrando que face ao genocídio em curso contra o povo palestiniano, que este orçamento deve considerar a suspensão do Acordo de Associação UE-Israel e o reforço substancial dos apoios à UNRWA.