O orçamento da União Europeia, em especial no contexto do brutal aumento do custo de vida, que asfixia os povos e trabalhadores, inseparável de opções políticas da UE, deve contribuir para a promoção do investimento, a melhoria dos serviços públicos, o apoio aos sectores produtivos e estratégicos, promover a soberania alimentar e energética, a criação de empregos com direitos e aumento de salários e pensões, o combate à pobreza, à exclusão social e às crescentes desigualdades, a protecção do ambiente e da biodiversidade.
Tal exige o reforço significativo do Orçamento, em função do Rendimento Nacional Bruto de cada Estado-Membro, e o aprofundamento da sua função redistributiva, apoiando a promoção de uma efectiva convergência no progresso económico e social entre os Estados-Membros.
O Parlamento continua a adiar a discussão, por nós proposta, sobre as medidas a tomar face às nocivas consequências do aumento da taxa de juro determinadas pelo BCE. Pois bem, também esta discussão é uma oportunidade para sinalizar esta questão e mobilizar meios para medidas que respondam aos graves problemas de habitação, agravados pelos aumentos das taxas de juro bem como da especulação.
Recusamos a escalada da militarização e intervencionismo da União Europeia em curso e o reforço das dotações orçamentais das rubricas correspondentes.
Os povos querem paz, não a guerra.
Mobilizemos esses recursos para responder às necessidades com que os povos se confrontam, para o desenvolvimento dos países, para o estabelecimento de relações de solidariedade, cooperação e paz!