O Parlamento Europeu recorre frequentemente a debates e resoluções sobre a Venezuela. As constantes resoluções e debates inserem-se na continuada acção de ingerência, desestabilização e agressão contra a República Bolivariana da Venezuela e o povo venezuelano, intensificada por Donald Trump, e que conta com a cumplicidade da União Europeia.
Esta acção, afrontando a Carta das Nações Unidas e o direito internacional, impõe medidas coercivas contra a Venezuela, de forma unilateral e com carácter extraterritorial. Concretamente, impõe sanções políticas, bloqueio económico e financeiro e o roubo de activos do Estado venezuelano – nomeadamente, através do Novo Banco, em Portugal – que visam de forma deliberada e criminosa, mesmo em tempos de pandemia, atingir a economia venezuelana e as condições de vida do povo venezuelano, incluindo da comunidade luso-venezuelana, obstaculizando a mobilização de meios financeiros para comprar bens de primeira necessidade e medicamentos.
O que se exige é o fim imediato das sanções e do bloqueio, e o respeito pela soberania e independência da Venezuela e do direito do povo venezuelano a decidir, sem ingerências, o seu presente e futuro. Expressamos a nossa solidariedade ao povo venezuelano que, apesar de tantos ataques, luta e resiste.