Em princípio, travar a perda de biodiversidade até 2010 é algo que
importa apoiar, pelo que se impõem medidas adequadas. Sabemos que as
espécies e os ecossistemas precisam de espaço para se desenvolverem e
recuperarem. Assim, a manutenção dos ecossistemas deve tornar-se um
objectivo de todas as políticas sectoriais e horizontais da UE, tendo
em conta a importância vital de ecossistemas saudáveis para a
prosperidade e o bem-estar na União Europeia e em todo o mundo. Por
isso, o desenvolvimento urbano e rural não pode continuar a ignorar a
natureza, para evitar que a nossa paisagem seja dominada pelo cimento e
pela poluição.
A biodiversidade é um fundamento do desenvolvimento sustentável, pelo
que é necessário integrar as preocupações relativas à biodiversidade em
todas as áreas de deliberação política.
Embora haja contradições nas políticas comunitárias, os EstadosMembros
devem aproveitar todas as oportunidades disponíveis no âmbito da PAC,
da PCP, dos Fundos de Coesão e Estruturais, do LIFE+ e do Sétimo
ProgramaQuadro para apoiar os objectivos em matéria de biodiversidade.
Além disso, é imperativo dar uma maior atenção às necessidades
financeiras na revisão orçamental comunitária de 2008-2009, durante a
qual deverá ser feita uma avaliação da (in)suficiência e
disponibilidade de financiamento comunitário para a biodiversidade,
especialmente em favor da “Rede Natura 2000”.