Os trabalhadores, os reformados, os jovens com vínculo precário, são os que mais sofrem com este Orçamento.
Este Orçamento não dá resposta a uma questão crucial hoje tendo em conta o aumento do custo de vida, tendo em conta as dificuldades em que as famílias e os trabalhadores se encontram, este Orçamento não dá resposta, particularmente à questão da valorização dos salários, da valorização das pensões e das reformas como condição urgente. Nem estamos a falar do problema estruturante, estamos a falar de um problema urgente, que infelizmente, tendo em conta aquilo que está a ser discutido e votado, não é um bom anúncio para os portugueses, na medida em que faltam as respostas necessárias para que hoje Portugal não corra o risco de retrocessos e de empobrecimento para largas camadas da população particularmente dos trabalhadores e reformados.