Pergunta Escrita à Comissão Europeia de Sandra Pereira no Parlamento Europeu

Trabalhadores despedidos na Continental Mabor

Em visita à Continental Mabor em Vila Nova de Famalicão, participei numa ação de luta de um conjunto de trabalhadores que foram despedidos pela Schnellecke Logistics.

A Schnellecke Logistics, empresa multinacional da área da mercadoria e transportes, é subcontratada pela Continental Mabor, sendo que os seus 270 trabalhadores exercem as suas funções nas instalações da empresa subcontratante. Importa referir que esses trabalhadores estavam afetos à Rangel – Distribuição e Logística, a qual foi substituída pela multinacional alemã na prestação do serviço em março de 2020.

Desde então têm sido várias as queixas e denúncias, nomeadamente à Autoridade para as Condições do Trabalho, sobre a degradação das condições de trabalho e a violação do direito laboral.

Em agosto deste ano, a Schnellecke Logistics iniciou um despedimento coletivo de 12 trabalhadores, alguns com mais de 20 anos a trabalhar para a Continental Mabor, alegando dificuldades financeiras.

Alegações falaciosas como comprova a substituição imediata desses trabalhadores por trabalhadores temporários (e mais baratos). Este é mais um exemplo que torna clara a conduta desrespeitosa da Schnellecke Logistics para com os seus trabalhadores e a legislação laboral aplicada em Portugal.

Pergunto:
Que avaliação faz desta situação? Tem conhecimento de situações semelhantes que envolvam, ou não, empresas do grupo Schnellecke?

Recebeu a Schnellecke Logistics Portugal ou a sua empresa-mãe fundos da UE?

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