No último fim de semana de maio, vários distritos da região centro do país, designadamente os distritos de Viseu, particularmente a região do Douro Sul, da Guarda e de Castelo Branco (sobre o qual já apresentámos uma pergunta anterior), foram fustigados por trovoadas e queda de granizo intenso, deixando um rasto de destruição em várias produções agrícolas.
Estima-se que, em alguns concelhos, a destruição tenha atingido os 80%, em pomares, vinhas e bagas de sabugueiro.
Num contexto em que, devido ao surto de COVID-19, os produtores já estão confrontados com problemas graves como dificuldades de escoamento e armazenamento ou escassez de mão de obra, estas intempéries agravaram ainda mais a sua situação.
Pergunto:
1. Que medidas de apoio específicas para acudir a esta situação podem ser equacionadas?
2. Poderão ser disponibilizadas verbas para fazer face à grave situação que estes agricultores estão a atravessar, no sentido da reposição dos rendimentos perdidos?
3. Face à necessidade de assegurar a manutenção da actividade agrícola nesta região, que apoios podem ser direccionados para a reposição do potencial produtivo no futuro, tendo em conta o seu papel na economia local?