Condenando a renovação da Ordem Executiva, decretada a 8 de Março de 2015, pela Administração norte-americana, presidida por Obama, que inaceitavelmente designou a Venezuela como «uma ameaça inusual e extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos», o PCP reafirma a solidariedade com a Venezuela bolivariana.
Ao contrário do que é proclamado de forma infundada pelos EUA, é a República Bolivariana da Venezuela que há mais de duas décadas é alvo da criminosa acção de ingerência e agressão dos EUA, de que são exemplo a orquestração de golpes de Estado, a criação de ‘instituições’ fantoche, provocações com bandos armados, a permanente campanha de desinformação ou a imposição de um cruel bloqueio económico e do saque de activos da Venezuela, visando atingir os direitos e as condições de vida do povo venezuelano.
A política de ingerência e agressão contra a Venezuela, continuada actualmente pela Administração Biden, representa um claro afronta à soberania e aos direitos do povo venezuelano.
No respeito dos princípios das relações internacionais pelos quais Portugal se deve reger e os interesses do povo português, nomeadamente da numerosa comunidade portuguesa e luso-descendente que vive neste país, o PCP considera que esta decisão dos EUA exige uma clara tomada de posição de repúdio por parte do Governo Português.
Nesta ocasião, o PCP reafirma a solidariedade para com a luta do povo venezuelano em defesa do direito de decidir sobre o seu caminho de desenvolvimento e progresso social, livre de ingerências externas.