A acção golpista que levou à destituição do Presidente Pedro Castillo, no início de dezembro, no Peru, provocou protestos, desde então, nesse país.
O povo peruano saiu à rua e foi a Lima exigir a demissão de Dina Boluarte, a convocação de eleições antecipadas e a convocação de uma Assembleia constituinte.
As manifestações prosseguem há mais de dois meses, apesar da repressão policial e militar, que já provocou dezenas de mortos e centenas de feridos, assim como a perseguição a dirigentes políticos, sindicais e sociais.
A brutal repressão sobre as manifestações populares em defesa das liberdades e da democracia só pode merecer condenação e repúdio.
No Peru cresce a tomada de consciência dos direitos que não se têm, de que os recursos naturais do país só servem os grandes grupos económicos, que é necessário mudar a constituição neoliberal de 1993.
Daqui reafirmamos a nossa solidariedade para com os trabalhadores e o povo peruano, os comunistas e outras forças progressistas e democráticas que lutam pelo respeito da vontade popular e pela reposição integral dos di¬reitos e da le¬ga¬li¬dade de¬mo¬crá¬tica.