O assassinato de Shireen Abu Akleh por forças israelitas, não é caso isolado. Em 2021, nos territórios ocupados da Palestina, centenas de situações de abuso contra jornalistas pelas forças israelitas responsáveis, já este ano, na escalada de agressão de Israel contra o povo palestiniano, por cerca de 50 mortes, centenas de feridos e de detenções de palestinianos.
As imagens inenarráveis da agressão ao cortejo fúnebre de Shireen, não são apenas condenáveis. São expressão da impune e brutal política de agressão, ocupação e colonização de Israel sobre a Palestina e repressão do seu povo iniciada há 74 anos com a Nakba.
Onde pára a claúsula de suspensão do Acordo de Associação UE-Israel?
Pela sua conivência e cumplicidade, a União Europeia contribui, pela omissão, para o agravamento da política israelita que visa impedir a concretização dos direitos inalienáveis do povo palestiniano, como consagradas nas resoluções da ONU, designadamente constituir um Estado da Palestina soberano, viável e independente nas fronteiras de 67, com Jerusalém Leste como capital.
Toda a solidariedade com a luta o povo palestiniano!