Surdo à indignação e à generalizada condenação internacional, o governo de Ariel Sharon prossegue a sua criminosa escalada de guerra contra o povo palestiniano em luta pela sua pátria. O Presidente da OLP e da Autoridade Nacional Palestiniana continua sitiado e sujeito a violentas pressões militares, políticas e psicológicas para que se submeta ao dictat do agressor. As operações militares e policiais alargam-se por todo o território, incluindo a cidade histórica de Belém sujeitando as populações a brutais represálias. Multiplicam-se os testemunhos de violação dos direitos humanos mais elementares e de práticas que constituem autênticos crimes contra a humanidade.
Perante uma tal situação, o PCP ergue uma vez mais a sua voz para exigir o fim imediato das operações agressivas do governo israelita contra o povo palestiniano e a ANP, a retirada de Israel de todos os territórios ilegalmente ocupados e o respeito por todas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. O governo português não pode deixar de tomar uma posição firme face a tão dramática e perigosa situação e de insistir no plano internacional, nomeadamente junto da União Europeia para que sejam adoptadas medidas que forcem Israel a conformar-se com o direito internacional e a abandonar a sua política de autêntico terrorismo de Estado.
O PCP reitera a sua solidariedade ao povo palestiniano, à OLP e à ANP e apela ao povo português para que expresse o seu apoio à justa causa nacional palestiniana.
O PCP apoiou a vigília de protesto junto da Embaixada de Israel (Rua António Enes, perpendicular à Avenida 5 de Outubro, em Lisboa), promovida no dia 2 de Abril, pelo CPPC e diversas organizações e movimentos unitários.
Apela também desde já a uma ampla mobilização para a Manifestação que terá lugar em Lisboa, no dia 10 (quarta-feira), às 18h30 com concentração na Praça de Camões.