Mais uma vez, um fenómeno climático extremo coloca, no seio do Europa, a nossa imensa fragilidade face aos fenómenos da natureza. O balanço do número de pessoas mortas, feridas, dos prejuízos materiais deve envergonhar-nos enquanto sociedade e deve levar-nos a agir.
Também em Portugal, nos distritos de Castelo Branco, Guarda, Viseu ou Coimbra, a Tempestade Glória deixou um rasto de destruição, com pessoas feridas, casas destruídas, inúmeras árvores arrancadas, carros esmagados e estradas interditadas.
Queremos, daqui, enviar a nossa solidariedade com todos os afetados, em Portugal e Espanha. Pedimos que, sem demoras, a União Europeia possa acionar o Fundo de Solidariedade, para compensar, de alguma forma, as perdas sofridas.
E exigimos, fora dos anúncios altissonantes a que a UE já nos habituou a não dar sequência, que, na certeza de que estes fenómenos climáticos vão ser mais frequentes, que se criem estratégias de resposta urgente, com meios adequados e com base em planos estratégicos de proteção civil definidos em cada Estado-membro.