O pedido de demissão do Conselho de Estado por parte de Dias Loureiro é o resultado que se exigia perante o conjunto de elementos divulgados, em torno do processo do Banco Português de Negócios.
Contudo, esta decisão não pode apagar a necessidade do apuramento até ás últimas consequências dos aspectos de natureza criminosa e fraudulenta que envolvem o BPN.
Neste sentido, o PCP reafirma a exigência da entrega de documentação indispensável ao apuramento da verdade dos factos por parte do Banco de Portugal.
Esta situação confirma a necessidade do reforço dos instrumentos de fiscalização e combate ao crime económico, que o Governo PS tem recusado, e pelos quais o PCP se continuará a bater.