Este debate, realizado, também, por iniciativa dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, tem como objectivo alertar, mais uma vez, para as recorrentes situações de seca e seca extrema em algumas regiões e países, nomeadamente em Portugal.
As populações, os agricultores e regantes com quem estivemos seja em Alvor, em Armamar, em Arroiolos, em Montemor, ou em tantos outros locais do país, exigem medidas concretas de mitigação dos efeitos da seca e de preparação para o futuro.
É a essas reivindicações que damos voz:
.A necessidade de um real e significativo investimento em infraestruturas e reservatórios para armazenamento de água, potenciando um melhor aproveitamento, bem como de apoios ao regadio tradicional.
.A necessidade de uma gestão da água que hierarquize o uso em situações de escassez, assegurando o uso doméstico, na produção de alimentos, na indústria, e só depois para outros fins.
É preciso garantir que o acesso, utilização e salvaguarda dos recursos hídricos sejam assegurados pela gestão e propriedade públicas.
O acesso à água é um direito e não deve ser um negócio, ainda mais apetecível em situações de escassez ou seca.