Mais uma vez o Parlamento Europeu decidiu adiar a concessão desta quitação para o ano de 2018 devido à insuficiência ou ausência de elementos por parte do Conselho.
Como sucede há vários anos, permanece sem resposta a disponibilização de elementos que permitam distinguir entre orçamento o Conselho Europeu e o do Conselho, para melhorar a responsabilização da gestão financeira das instituições.
No que diz respeito à transparência, continuam sem ser atendidas as recomendações do Provedor de Justiça nesta matéria. O Conselho continua a não prestar contas quanto às reuniões que realiza com lobbies.
Esta resolução reitera a sua preocupação com o patrocínio empresarial dos Estados-Membros que acolhem a Presidência da União. Chama a atenção para o alegado conflito de interesses de vários representantes dos Estados-Membros envolvidos nos processos de decisão política e orçamental e solicita ao Conselho que garanta que estes representantes que beneficiam pessoalmente dos subsídios da União não participem nas respetivas discussões políticas ou orçamentais e votações.