A União Europeia não pode mais escamotear as consequências das suas políticas neoliberais.
O empobrecimento dos povos é apenas uma das faces da implementação das políticas de austeridade, dos memorandos, da governação económica, do Semestre Europeu.
Delas resulta que hoje 25% da população da UE-28 está em condição de risco de pobreza antes de prestações sociais, mais de 120 milhões de cidadãos.
Políticas que agravaram as desigualdades e exclusão social com particular impacto sobre as mulheres, que se consumaram em ataques ao papel social do Estado, destruindo e privatizando serviços públicos, atacando os direitos dos trabalhadores e a contratação colectiva.
O combate às desigualdades sociais, à pobreza à descriminação da Mulher e a elevação da sua condição económica e social, só pode passar pela ruptura com as políticas de exploração, pela valorização de salários, da regulação e segurança laboral e da contratação colectiva, do aumento da oferta de serviços públicos gratuitos e de qualidade nas áreas da saúde, educação, segurança social, entre outros.