Os dados do Eurostat sobre o desemprego em Dezembro de 2011, em Portugal, com um aumento para 13,6%, e um aumento para 30,8% no caso do desemprego jovem, confirmam o que o PCP há muito vinha alertando: a prossecução do Pacto do Agressão da Troika e de PSD/CDS e PS, não só não dá qualquer tipo de resposta ao problema do emprego, como só traz mais desemprego, precariedade e miséria, confirmando que o caminho da austeridade é também o da recessão económica.
Estas percentagens ilustram a realidade que atinge mais de 1 milhão de portugueses, entre os quais 400 mil são jovens, e mais de metade não recebe subsídio de desemprego ou qualquer outro apoio social.
As recentes conclusões do Conselho Europeu, associadas ao Pacto de Agressão em curso no nosso país e ao acordo de concertação social recentemente assinado, deitam por terra a retórica do “crescimento e emprego” e o combate ao desemprego juvenil, tratando-se na verdade de mais medidas de austeridade que, mais uma vez, agravarão a situação dos trabalhadores e do povo português.
Neste quadro, o que se exige é uma ruptura com as políticas que têm sido levadas a cabo e a rejeição do Pacto de Agressão, na luta pela promoção e desenvolvimento do aparelho produtivo nacional e consequente criação de postos de trabalho.
Neste sentido, o PCP apela a todos os desempregados, homens, mulheres e jovens, a que participem e mobilizem outros para a manifestação da CGTP, já no próximo dia 11 de Fevereiro.
