O agravamento das condições de vida, o aumento dos custos com a habitação, a perda de poder de compra das famílias, bem como o aumento das taxas de juro tornam urgente proteger a morada de inúmeras famílias, evitando que fiquem sem tecto.
Nesse sentido, os Estados devem assumir-se como promotores de habitação pública e dinamizadores das políticas de construção e reabilitação urbana, para alargar a oferta de habitação pública, a custos compatíveis com os rendimentos das famílias.
Defendemos o reforço do investimento público na reabilitação e construção de habitação pública que dê resposta às carências habitacionais identificadas, aos trabalhadores e em particular aos jovens, possibilitando a autonomização e constituição de família.
É preciso aumentar a oferta de habitação pública, ao abrigo dos regimes de renda apoiada ou de renda condicionada.
Mas, para isso, é necessário romper com os constrangimentos orçamentais impostos pela UE, seguidos por governos nacionais, que, como está à vista, limitam as respostas necessárias à melhoria das condições de vida dos povos.