Senhora Presidente,
Passado um ano, em que pé estamos?
Face à pandemia, uma UE obstinada na defesa dos interesses das multinacionais farmacêuticas, incluindo com a oposição ao levantamento de patentes.
Mobilização de fundos comunitários só agora iniciada e de forma condicionada, subordinada às prioridades definidas pela UE e não partindo das realidades e problemas que cada país enfrenta, não visando a superação de défices de países como Portugal.
A reposição dos constrangimentos draconianos do Pacto de Estabilidade. O regresso à “ditadura do défice” que tem promovido, a degradação dos serviços públicos, nomeadamente na Saúde. O que se impõe é a definitiva revogação deste Pacto.
Uma cimeira social que confirmou a intenção de prosseguir a convergência no retrocesso em importantes áreas.
A pretexto da transição “verde”, a desindustrialização de uns, consequente desemprego e o aumento da sua dependência.
Uma PAC que mantém uma repartição injusta e que promove a concentração da produção.
Estas, como outras, são políticas que não servem os povos, nomeadamente o povo português!