O direito fundamental à habitação tem sido posto em causa, afectando milhões de pessoas em toda a UE.
Seja pela especulação no arrendamento, seja pelo brutal aumento das taxas de juro, seja pela falta ou inexistência de oferta pública de habitação.
Isto num momento de brutal aumento do custo de vida, onde se acentuam as desigualdades e a pobreza aumenta.
É urgente investir em habitação pública e garantir o direito à habitação condigna e adequada!
São urgentes investimentos na eficiência energética do edificado público, mas também dar prioridade aos agregados familiares mais vulneráveis, fazendo refletir na dotação indicativa por país os fundos europeus a afetar a estas finalidades.
É incompreensível que se deixe as famílias à mercê do mercado especulativo da habitação, não lhes garantindo que, após a renovação das suas habitações, a renda não será aumentada.
E que dê rédea solta às multinacionais do setor energético para continuarem a somar lucros escandalosos, enquanto existem pessoas que não conseguem manter a casa quente no inverno ou fresca no verão.
São precisas medidas que garantam o direito à habitação condigna e adequada às necessidades da população, e não, os lucros dos interesses privados que crescem de ano para ano.