Décadas de políticas neoliberais, a imposição de políticas de austeridade, empobrecimento e exploração por governos e pela União Europeia, significam graves retrocessos sociais, de que resultam hoje 125 milhões de pobres, 30 milhões de desempregados e uma cada vez maior desigualdade na distribuição da riqueza.
Políticas que têm esmagado direitos de trabalhadores e conquistas sociais. Que atacaram a contratação colectiva, que impuseram a desvalorização de salários, a desregulação dos horários de trabalho, a precariedade, a destruição e privatização da oferta pública de serviços de apoio à família.
Opções de classe como o abandono da Directiva de Maternidade ou licenças que não são pagas a 100%, quando existem.
Políticas como o Semestre Europeu, que agora alguns tentam travestir com a capa do social escamoteando as consequências práticas dos seus objectivos, evidenciam que o combate às desigualdades e a elevação das condições de vida dos trabalhadores só será possível com a ruptura com as políticas de direita e da União Europeia.