Além da confirmação de medidas que empurram os Estados para novo endividamento, o Conselho Europeu fica, mais uma vez, marcado pela indefinição, divisão e adiamento e pelo anúncio de um suposto fundo de recuperação sobre o qual se desconhecem montantes, condições e condicionalidades.
As notícias de que o Orçamento da União Europeia poderá ser mais reduzido suscita naturais preocupações, com a possibilidade de diminuição de verbas da coesão. No fundo, seria tirar com uma mão o que eventualmente se dará com outra.
A questão essencial é, no balanço do deve e do haver, quanto é que Portugal vai receber nos próximos sete anos. O que é fundamental é, que mais do que não perder, Portugal veja reforçadas as verbas que irá receber.