A chamada “ajuda externa” à Irlanda constitui uma nova drenagem de fundos públicos para o apoio ao grande capital financeiro, feito em função dos seus interesses e dos interesses das grandes potências da União Europeia. Uma intervenção provoca novos e mais pesados sacrifícios sobre os trabalhadores e o povo irlandês e mais um golpe na soberania do estado irlandês.
A chamada “ajuda externa” à Irlanda constitui uma nova drenagem de fundos públicos para o apoio ao grande capital financeiro, feito em função dos seus interesses e dos interesses das grandes potências da União Europeia e em nome da manutenção de uma cada vez mais insustentável política económica e monetária da União Europeia. Uma intervenção que, ao contrário da “ajuda” que proclama, provoca novos e mais pesados sacrifícios sobre os trabalhadores e o povo irlandês e mais um golpe na soberania do estado irlandês.
A situação da Irlanda – país que ainda há pouco tempo era dado como exemplo de sucesso de aplicação das receitas e dogmas neoliberais – confirma inteiramente que a insistência numa política ditada pelos interesses do grande capital, e em particular do capital financeiro, só pode conduzir à dependência e ao empobrecimento.
Como o PCP tem sublinhado, é na mudança de rumo e na opção por uma política de crescimento económico – sustentado no aumento da produção nacional, na valorização dos salários e numa justa política fiscal – que o PCP defende para Portugal, que se podem enfrentar e ultrapassar as dificuldades que a política de direita e a sua submissão ao processo de integração capitalista europeia tem arrastado o país.