Desde 2009, questionámos 7 vezes a Comissão Europeia sobre a formação dos preços dos combustíveis, mais especificamente sobre a fiabilidade e razoabilidade de um processo de fixação de preços dos combustíveis que atribui a uma empresa privada o poder de determinar esses preços do mercado. Alegando, a dado momento, investigações em curso sobre cartelização, quisemos saber as conclusões das mesmas e em que medida foram os consumidores afetados.
A ausência de respostas concretas da Comissão Europeia, perante evidências de conluio e cartelização na formação do preço dos combustíveis, levanta outras perguntas:
Para que serve a Direcção Geral da Concorrência e a Comissária que a tutela? Para fiscalizar os contratos e políticas dos Estados nacionais é enérgica; quando estão em causa interesses das multinacionais, é preguiçosa. E na atual conjuntura, perante a evidência da exploração oportunista e especulativa das margens de refinação pelas grandes petrolíferas mundiais na fixação das cotações internacionais dos combustíveis fósseis, é passiva.
Continuaremos a insistir e a exigir respostas porque não pode ser o povo a pagar este esquema do mercado!