O aumento do custo de vida degrada a vida dos trabalhadores e das suas famílias.
Na UE há mais de 90 milhões de pessoas em risco de pobreza e exclusão social, entre elas 20 milhões de crianças. A dificuldade no acesso à habitação agudiza-se.
No entanto, a Comissão Europeia continua a dar prioridade ao militarismo e a fazer da corrida aos armamentos o motor de uma economia que concebe como de guerra.
Durante a Conferência de Segurança de Munique, a Presidente da Comissão Europeia anunciou que irá propor a activação da cláusula de derrogação do Pacto de Estabilidade para o que eufemisticamente designa de “investimentos em Defesa”, que mais não são que a promoção do militarismo, do aumento das despesas militares, da corrida aos armamentos e da guerra.
Considerando estes elementos, pergunto:
Vai a Comissão propor a aplicação da cláusula de derrogação do Pacto de Estabilidade para o investimento no reforço dos serviços públicos e funções sociais dos Estados, no aumento dos salários nas administrações públicas, no aumento das pensões, no investimento na expansão e requalificação dos parques habitacionais públicos ou na recuperação do controlo público de sectores estratégicos da economia?