Ainda em resposta à pergunta E-001292/2022, sobre o “Acordo UE-EUA para fornecimento de gás natural liquefeito – termos e custos económicos e ambientais”, a Comissão Europeia refere que «Ainda não estão disponíveis dados específicos sobre as emissões indiretas de gases com efeito de estufa. No entanto, estão-se a envidar esforços para definir uma metodologia sólida de monitorização das emissões de metano ao longo da cadeia de
abastecimento».
Mesmo tendo em conta as limitações metodológicas mencionadas, torna-se evidente que a substituição de importações de gás natural oriundo da Federação Russa (via gasoduto) por importações de GNL oriundo dos EUA, obtido com recurso a técnicas de “fracking” e que chega à Europa através de transporte marítimo, resultará num aumento significativo de emissões, diretas e indiretas, de gases de efeito de estufa.
Solicito à CE que me informe sobre se efetuou alguma estimativa deste sobre o custo ambiental imediato resultante da mudança da proveniência do gás natural importado para a Europa?