A guerra ilegal, injusta e ilegítima contra o Iraque, pelos exércitos anglo-americanos, com o lançamento de milhares de bombas de grande poder destruidor, incluindo bombas de fragmentação, a morte de milhares de pessoas, destruição de vastas zonas residenciais, mercados, hospitais, escolas e outros locais públicos, a que se seguiu o saque e pilhagem do património histórico e cultural do povo iraquiano e da humanidade, exige que a Administração Bush e os seus aliados sejam devidamente responsabilizados. Não se pode admitir que se tente branquear as ilegalidades e crimes praticados, procurando legitimar, à posteriori, a agressão e ocupação. Lamentamos que a UE não tenha condenado de forma clara e veemente esta agressão ao Iraque e insistimos na retirada imediata das forças ocupantes. A soberania do povo iraquiano e a integridade territorial do seu país devem ser respeitadas. A solidariedade com o povo iraquiano, o povo palestiniano e todos os povos em luta impõe que intensifique a luta pela paz, pelo desarmamento, pela abolição das armas nucleares e das armas de destruição massiva, pelo desmantelamento das bases militares em território estrangeiro, pela dissolução da NATO e contra o militarismo, pelo respeito da Carta da ONU, pela salvaguarda da soberania dos povos e do seu direito a decidir do seu próprio destino.